Quinta-feira, 20 de Fevereiro
Em uma terra árida, vivia um jardineiro que insistia em plantar flores onde todos diziam ser impossível. "O solo é seco, o sol é implacável!", alertavam os vizinhos. Mas ele regava a terra todos os dias, mesmo sem ver brotos. Até que, após uma tempestade inesperada, pequenas folhas verdes surgiram. Com o tempo, transformaram-se em lírios resistentes, que floresciam justamente porque haviam aprendido a lutar contra a aridez.
Um menino, ao ver o jardim, perguntou: "Como você não desistiu?" O jardineiro respondeu: "Aprendi que a esperança não é saber quando a chuva virá, mas confiar que cada gota d’água – por menor que seja – está preparando a terra."
Assim como ele, quantas vezes sentimos que nossos esforços são sementes lançadas no deserto? Projetos que demoram a frutificar, sonhos que exigem paciência, relações que precisam de tempo para desabrochar. A lição do jardineiro é clara: não é a terra que define a semente, mas a constância de quem cuida.
Nossa vida também tem estações. Há dias de sol escaldante, noites de vento cortante, mas também chuvas que chegam sem aviso para nutrir o que plantamos. Talvez você não veja resultados hoje, mas cada ação gentil, cada pequeno passo, é uma semente invisível que um dia vai romper a superfície.
Nesta quinta-feira, lembre-se: mesmo que o jardim pareça vazio agora, ele está vivo sob a terra. Continue regando suas intenções, suas paixões, sua fé em dias melhores. A primavera chega primeiro para quem não tem medo de esperar.
Tenha um dia cheio de raízes profundas e olhos atentos aos primeiros brotos!