O Faroleiro das Almas Perdidas

05 de Maio de 2025

Em um penhasco isolado, um faroleiro chamado Hector mantinha uma luz acesa mesmo nos dias de nevoeiro intenso. Os marinheiros diziam que sua persistência era inútil, já que ninguém conseguia ver o feixe através da névoa. Hector, porém, respondia: "A luz não existe apenas para guiar os outros, mas para lembrar a mim mesmo que mesmo na escuridão, algo brilha."

Anos depois, um navio quase naufragou próximo ao farol. O capitão, desorientado, seguiu instintivamente uma réstia de luz que mal conseguia ver e chegou à costa. Ao agradecer, Hector sorriu: "Às vezes, basta um lampejo de esperança para salvar alguém que já desistiu."

Quantas vezes subestimamos nosso próprio "brilho interno" por acreditar que ele não é visível o suficiente? Um sorriso dado a um estranho, um conselho sincero ou até um gesto de paciência podem ser faróis na vida de alguém. Hoje, reflita: como você pode ser luz, mesmo que não veja o impacto imediato?

A persistência de Hector nos ensina que a esperança não precisa ser espetacular – apenas constante.

Que seu dia seja um convite a manter sua luz acesa, mesmo que o mundo pareça envolto em névoa.