O Escultor Invisível e o Bloco de Mármore Interior

Terça-feira

Era uma vez um escultor, não de carne e osso, mas de alma. Cada um de nós nasce com um bloco de mármore bruto, nossa essência. Muitos vivem suas vidas esquecendo-se da arte que jaz oculta ali. Contentam-se com a forma tosca, moldada pelas mãos apressadas do tempo e das expectativas alheias. Mas o verdadeiro mestre sabe que a obra-prima não é imposta de fora, ela é revelada de dentro.

Cada desafio, cada lágrima, cada riso, são cinzéis e martelos. Não para destruir, mas para desbastar o supérfluo, para remover as camadas de medo e dúvida que encobrem a beleza intrínseca. A dor não é punição, é o som do mármore cedendo, revelando uma curva, uma linha, uma verdade.

Não tema o vazio aparente, nem o pó que se acumula. São sinais de progresso, da forma que emerge. Olhe para dentro, para o mármore da sua alma. Qual obra-prima espera ser libertada? O escultor invisível em você anseia por começar. Deixe que suas mãos internas trabalhem, guiadas pela melodia silenciosa da sua mais profunda verdade. Pois, no final, a maior arte é a de se tornar quem você realmente é.


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