Sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025
Havia um velho relojoeiro que, todos os anos, no último dia de fevereiro, reunia as pessoas na praça para uma tradição peculiar: ele rasgava a última página de um calendário antigo e a plantava em um vaso. "Por que faz isso?", perguntou uma criança. Ele respondeu: "Para lembrar que até o que parece um fim carrega sementes de recomeço."
Enquanto a multidão observava, ele explicou: "Este calendário registrou dias difíceis, alegres, tristes e rotineiros. Mas sua última página não é um adeus – é um convite. Assim como a terra precisa do inverno para germinar a primavera, nós precisamos de encerramentos para abrir espaço ao novo."
O vaso, regado durante semanas, brotou flores azuis meses depois. O relojoeiro então disse: "Veem? Até o papel que parece morto guardava vida adormecida. Assim somos nós: às vezes, o que consideramos ‘fim’ é só o solo preparado para algo que ainda não entendemos."
Nesta última sexta-feira de fevereiro, olhe para trás. O que você precisa "plantar" para transformar? Uma mágoa que virou aprendizado, um projeto interrompido que se tornou experiência ou até um hábito que já não cabe em você. Nenhum ciclo se fecha sem deixar raízes para o próximo passo.
E se algo ainda parece incompleto, não tema. A vida é como o calendário do relojoeiro: cada página caída é uma promessa de que o tempo não para, mas se renova. Aproveite este dia para agradecer pelo que foi e sussurrar ao futuro: "Estou pronto para as próximas sementes."
Tenha um final de fevereiro leve, e que março chegue com cores novas para sua jornada!