A Ponte Entre a Dor e a Liberdade

30 de Abril de 2025

Havia uma ponte estreita sobre um rio turbulento, guardada por uma figura enigmática chamada Arador. Para atravessá-la, era preciso entregar-lhe um fardo. Um viajante, carregando uma mala de mágoas, recusou-se: "Essas dores me definem!" Arador respondeu: "A ponte não suporta pesos mortos. Ou você os solta, ou nunca chegará ao outro lado."

Relutante, o viajante abriu a mala: lá estavam traições antigas, palavras não ditas e fracassos fossilizados. Ao jogá-las no rio, viu-as serem transformadas em pedras que suavizaram a correnteza para os próximos viajantes. Do outro lado, encontrou um vale de possibilidades que antes julgara inalcançável.

Nossas dores, quando transformadas em lições, viram alicerces para outros. Quantos fardos você carrega por acreditar que eles são parte de quem você é? Raiva, culpas ou histórias passadas podem ser pesadelos que confundimos com identidade.

Hoje, convido você a visitar sua "ponte interior". O que precisa ser liberado para que você avance? Não se trata de esquecer, mas de escolher carregar apenas o que fortalece sua jornada.

Que o último dia de abril seja um portal leve para o que está por vir.