O Eco Silencioso da Semente

Domingo

Era uma vez, dentro de cada um, um pequeno e esquecido vaso. Nesse vaso, repousava uma semente — não de uma flor comum, nem de uma árvore frondosa, mas de um potencial ainda não desabrochado, de um sonho inexplorado. Muitos passavam a vida inteira olhando para os jardins alheios, admirando flores que não eram suas, que exalavam perfumes distantes. Esqueciam-se do seu próprio vaso, coberto pela poeira da rotina, do medo e da distração.

O sol de cada manhã, porém, incidia sobre todos os vasos, convidando ao crescimento. A chuva caía, oferecendo a nutrição. Mas a semente, por si só, não brotaria se o jardineiro — o próprio ser — não tomasse a iniciativa de remover as ervas daninhas da dúvida, de regar com a água da intenção e de expor ao sol da ação.

Quantas vezes esperamos que a flor floresça sem nunca termos plantado, ou que o fruto amadureça sem termos cultivado a árvore? A vida não é um espetáculo para ser apenas observado, mas um jardim para ser cultivado. O eco silencioso da semente chama por você, não para que busque fora o que já possui dentro, mas para que desenterre, cuide e permita que sua própria essência floresça. O momento de ser o jardineiro da sua alma é agora, neste domingo, antes que a semente se canse de esperar.


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